Patrimônio e História

Habitantes Primitivos

Donatário de uma sesmaria na região, onde mais tarde construíra a Fazenda Santo Antônio (ainda existente), o Visconde de Caeté, que visitava constantemente a localidade, destacou parentes seus, acompanhados de escravos e trabalhadores, para procederem à exploração da gleba que lhe se afigurava magnifica para a pecuária dada a existência de sal-gema ao longo das margens do Ribeirão dos Macacos e da ótima perspectiva para o cultivo, devido ao frescor da terra.

Com o Passar dos anos, os colonos foram se multiplicando e se espalhando pela região, tendo alguns deles, descido à margem esquerda do ribeirão dos Macacos, ficando as primeiras casinhas no local onde hoje se situa a cidade de Fortuna de Minas.

Nesta tarefa de implantação, destacaram-se as famílias Figueiredo e pequeno arraial criando vida, ajudando nos seus primeiros movimentos de intercambio comerciais, sociais e culturais por viajantes forasteiros os famosos tropeiros que vindos do norte e oeste, demandavam os centros comerciais mais ativos da época, como, Sabará, Ouro Preto, Barbacena e outros. Para abrigar os tropeiros e forasteiros, foram construídos pelo povo os chamados ranchos, utilizados como pousada para todos que transitavam por aqueles sítios, vendendo ou comprando as mais variadas mercadorias, ou que se encontravam de passagem em busca de outros lugares.

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Origem do Topônimo

Conta a história que os vaqueiros da Fazenda Santo Antônio indo à procura de várias cabeças de gado que haviam se desgarrado e foram encontradas nas proximidades do Ribeirão dos Macacos (No local onde se situa a sede do Município) lambendo uma substancia branca da qual não queriam se afastar. Era o sal-gema.

Os vaqueiros ficaram surpresos com a robustez dos gados e exclamaram. “Isto é uma Fortuna!”. Daí em diante o nome foi passado de boca em boca e todos passaram a chamar o local de Fortuna, que veio a se chamar definitivamente Fortuna de Minas, de acordo com a Lei que emancipou a cidade.

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Ocupação do Território

A ocupação se verificou por volta de 1842, quando foi feita a doação das terras onde se situa a cidade, para a construção da primeira Capela do Cemitério.

Os motivos determinantes da referida ocupação se deram, inicialmente, devido às condições naturais da terra bastante fértil, das ótimas pastagens e da água em abundância que serviram de atração para a fixação dos moradores na localidade, posteriormente a implantação da Usina Paraíso em 1926, que produzia açúcar em quantidade suficiente para grande parte do mercado de Minas Gerais, na época foram decisivos para sua consolidação e da Fábrica de tecidos no atual Município de Cachoeira da Prata, Devido à proximidade das duas localidades.

Emancipação

Elevado à categoria de distrito em 30 de novembro de 1912, pertencente ao município de Sete Lagoas, Fortuna de Minas passou a Pertencer ao município de Inhaúma pela lei nº336 de 27 de dezembro de 1948.

Finalmente em 31 de dezembro de 1962, pela lei nº 2764 obteve sua emancipação, o município foi instalado em 1º de março de 1.963 com apenas um Distrito, o Distrito da Cidade.

As coordenadas que definirão as vocações da sociedade fortunense no período de 2006-2015, passam pela demarcação das características, físicas, geográficas, demográficas e sociais do Município.

Atividades Econômicas

  • Comércio;
  • Agricultura;
  • Pecuária;
  • Indústria;
  • Extrativismo Mineral;
  • Outros.

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